Doença de Parkinson: Sintomas, causas e tratamentos
Comum entre os idosos, o Parkinson também
pode aparecer precocemente
por volta dos 40 anos de idade
A doença de Parkinson, conhecida por
comprometer a capacidade de se movimentar
ou locomover de muitos idosos, é uma doença neurológica,
crônica e progressiva que atinge
o sistema nervoso central. Sua causa está na morte de células
do cérebro, principalmente
da região
da substância negra, que produz dopamina,
um neurotransmissor responsável pelo
controle dos movimentos.
Apesar de mais comum em uma faixa
etária avançada – acima de 60 anos –
o Parkinson também pode aparecer precocemente
por volta dos 40 anos de idade.
Por isso, é importante saber detectar os primeiros sinais da doença e procurar um
médico assim que houver suspeita.
“No início, o paciente pode queixar-se de sensação
de cansaço, principalmente
ao final do dia, marcha mais lenta, maior tempo
para executar tarefas do dia a dia,
comprometimento da escrita ou surgimento de tremores.
Alguns pacientes podem apresentar, antes das
manifestações motoras, quadros de depressão, distúrbios
do sono e alteração do olfato”,
explica a neurologista Roberta Saba.
A especialista revela que, para ser diagnosticado com a doença
de Parkinson, é obrigatória a presença de bradicinesia
(lentidão do movimento),
pois, embora o tremor seja o sintoma mais associado ao
Parkinson, não são todos
os pacientes que o manifestam. Já a lentidão dos
movimentos e rigidez estão
presentes em todos os casos.
No entanto, com o avanço dos tratamentos para
a doença de Parkinson,
hoje é possível manter a rotina de trabalho e lazer. “Não existe cura, mas
há tratamento eficaz para o controle dos sintomas,
melhorando a qualidade
de vida dos pacientes. Há o tratamento medicamentoso
e não medicamentoso
e a associação dos dois deve ser considerada sempre.
O tratamento
não medicamentoso é feito através da fisioterapia, fonoterapia e,
se necessário, acompanhamento psicológico” comentou a Dra. Roberta.
Já o tratamento medicamentoso é realizado por meio de fármacos
que auxiliam na melhora dos sintomas motores
parkinsonianos.
Segundo a especialista, a escolha do medicamento
depende da fase da
doença, se inicial, intermediária ou avançada, assim como da idade
do paciente e atividades diárias e profissionais destes indivíduos.
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quarta-feira, 1 de julho de 2015
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