O
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Miséria), executado pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Ministério da
Educação (MEC), oferece este ano 863 mil vagas para pessoas em situação de
extrema pobreza. Com isso, a oferta de vagas passará de 1,1 milhão – no ano
passado, o programa teve 266,7 mil inscritos. No total, há vagas para 448 cursos diferentes em 2.034 cidades de todo o país. Entre eles, auxiliar
administrativo, eletricista, manicure e pedicuro, pedreiro, operador de
computador, montagem e manutenção de computadores, almoxarife, instalador
predial de baixa tensão e auxiliar de pessoal. Para participar dos cursos, o
candidato deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais
próximo da sua residência. As prefeituras podem aderir ao programa a qualquer
momento. Segundo o diretor de Inclusão Produtiva do MDS, Luiz Müller, o
trabalho dos municípios é fundamental para que as pessoas extremamente pobres
tenham acesso aos cursos. “Em cada município, a assistência social tem um papel
muito importante no processo de mobilização para acessar as vagas.” Além da
mobilização, a assistência social é responsável pela articulação entre o
Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc, Sest e Senar, entre outros), escolas
técnicas e empresários para definir os postos de trabalho disponíveis no
município. “Cada município tem sua particularidade. Há oportunidades
especificas de emprego em cada um”, destaca Müller. “Com o Brasil Sem Miséria,
passamos a olhar localmente [a demanda de mão de obra] e conseguimos detectar
possibilidades de inclusão produtiva das pessoas nesses mercados específicos.” De
acordo com Müller, a cada trimestre o governo fará um processo de repactuação,
com objetivo de identificar novos mapas de oportunidades e especificidades
locais. Isso pode resultar na abertura de mais vagas.
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